Cédulas de real ao lado de uma calculadora, caneta e planilhas financeiras, representando o cálculo e recolhimento do INSS das empregadas domésticas.

Cálculo e boas práticas para o INSS das empregadas domésticas

Dicas

O INSS das empregadas domésticas é essencial, assegurando benefícios como aposentadoria, auxílio-doença e outros. Para que esses direitos sejam efetivamente garantidos, é fundamental que o empregador cumpra suas obrigações legais. 

A compreensão dessas responsabilidades é vital para evitar problemas futuros e garantir a tranquilidade do trabalhador. Continue lendo para entender melhor como o INSS das empregadas domésticas funciona.

Quais são os impostos relacionados ao INSS

Os impostos obrigatórios relacionados ao INSS das empregadas domésticas são fundamentais para a manutenção dos direitos previdenciários. O primeiro é o INSS do funcionário, que é descontado diretamente do salário. Ele representa a contribuição individual da empregada para a Previdência Social e varia de acordo com a faixa salarial. 

O segundo imposto é o INSS patronal, a contribuição que o empregador deve pagar calculada sobre o salário. Com uma alíquota fixa de 8%, essa contribuição é essencial para a manutenção do sistema previdenciário. 

Por fim, o GILRAT, é um seguro destinado a cobrir acidentes de trabalho. O empregador deve pagar esse imposto, cuja alíquota é 0,8% do salário da funcionária.

Para exemplificar, considerando um salário de R$ 1.500, o INSS do funcionário seria de R$ 112,50; o INSS patronal, de R$ 120; e o GILRAT, de R$ 12. Esses cálculos devem ser ajustados para férias e 13º salário.

Como registrar o INSS no eSocial

Para registrar corretamente o INSS do trabalhador doméstico, o INSS patronal e o GILRAT no eSocial, o empregador deve seguir um passo a passo rigoroso. 

Primeiro, é necessário acessar o sistema eSocial e preencher os dados da empregada doméstica, incluindo informações como nome, CPF, data de nascimento e salário. 

Em seguida, ao fechar a folha de pagamento a cada mês, o próprio eSocial já calculará o que deve ser descontado da funcionária e o que será pago pelo empregador. 

Por fim, é essencial revisar todas as informações antes de confirmar o envio, garantindo a correta declaração dos impostos. Qualquer erro pode resultar em multas e problemas futuros; por isso, a atenção ao detalhe é importante.

Regularização e parcelamento de débitos

Na regularização de débitos, o empregador precisa lidar com cinco impostos: três administrados pela Receita Federal (INSS do funcionário, INSS patronal e GILRAT) e dois pela Caixa Econômica Federal (FGTS e FGTS compensatório). Cada um tem suas particularidades em termos de regularização e parcelamento.

Receita Federal

Os impostos administrados pela Receita Federal, ou seja, INSS do doméstico, INSS patronal e GILRAT, podem ser parcelados em até 60 vezes pelo portal eCAC. O valor mínimo da parcela é de R$ 200, o que facilita a regularização para muitos empregadores. Lembrando que esse parcelamento está disponível para débitos de até 5 anos.

No entanto, é importante estar atento às competências antigas, pois elas podem ser encaminhadas para a Dívida Ativa da União, exigindo uma negociação com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Além disso, ao parcelar os débitos, os últimos 15 meses não devem ser incluídos, a fim de não prejudicar o seguro-desemprego da empregada doméstica. 

Caixa Econômica Federal

Já os impostos administrados pela Caixa Econômica Federal (FGTS e FGTS compensatório) não possuem opção de parcelamento. Em caso de demissão, o pagamento deve ser feito à vista, o que pode representar um desafio financeiro para o empregador. 

No entanto, se não houver demissão, é permitido o pagamento mensal desses impostos, com a possibilidade de abater valores do INSS das empregadas domésticas já parcelados. 

Cuidados e boas práticas

Para garantir a correta gestão dos impostos previdenciários, o empregador deve adotar algumas boas práticas. É essencial conferir sempre os lançamentos no eSocial antes de efetuar o pagamento, a fim de evitar erros que possam gerar multas ou problemas futuros. 

Manter a documentação organizada é essencial para facilitar a regularização do INSS e para comprovar as contribuições realizadas. Além disso, evitar atrasos no pagamento dos impostos é fundamental para não gerar multas ou problemas legais que possam prejudicar o empregador.

Por fim, contar com uma assessoria especializada pode simplificar processos complexos e garantir a conformidade com a legislação. Assim, a ajuda de profissionais capacitados faz toda a diferença na gestão dos impostos previdenciários.

Consequências do não pagamento

O não pagamento do INSS pode acarretar sérias implicações legais para o empregador. Além de multas e juros sobre os valores em atraso, o empregador pode enfrentar processos judiciais movidos pela empregada doméstica, que busca garantir seus direitos previdenciários. 

Esses processos podem resultar em condenações financeiras significativas e até mesmo em responsabilidade criminal, dependendo da gravidade da situação. Ainda, a falta de regularização pode levar a restrições de crédito, dificultando a obtenção de financiamentos e empréstimos. 

Também pode haver dificuldades em obter certidões negativas de débito, o que impacta negativamente a vida financeira e profissional do empregador. Portanto, manter-se em dia com as obrigações previdenciárias é essencial para evitar essas consequências.

Garanta a tranquilidade da sua empregada doméstica com a Legi Laboris!

Para obter assessoria especializada na regularização do INSS das empregadas domésticas e garantir os direitos previdenciários, entre em contato com a Legi Laboris. A equipe está pronta para ajudar você a entender a legislação e assegurar a conformidade com todas as obrigações. Não deixe para depois: entre em contato hoje mesmo!

 


Compartilhe nas redes sociais

Gostaria de saber mais?

Clique no botão abaixo para falar com a nossa equipe por Whatsapp

Tire suas dúvidas
Imagem CTA

Veja Também